Setor de limpeza vê alívio na crise
As determinações de isolamento social contra o novo coronavírus fizeram com que a demanda por uma série de serviços diminuísse, como os de limpeza residencial. Contudo, a busca por defesa contra o vírus e por uma limpeza mais profunda, tanto para pessoas físicas quanto para jurídicas, ajudou a segurar o tombo do faturamento dessas empresas, principalmente com a anunciada retomada do comércio.
Relatório da Associação Brasileira de Franchising (ABF) com análises sobre o mês de março, o primeiro da quarentena, mostra que o setor de limpeza e conservação, incluído como serviço essencial, foi o terceiro que mais cresceu (+5,6%) no período.
No entanto, dizem elas, enquanto houve queda no serviço comum de diaristas, o setor começou a retomar o fôlego nos meses seguintes com sanitização e desinfecção, principalmente se o endereço do cliente registrou casos de Covid-19. E isso levou a adaptações de negócios, que nem estavam preparados para a demanda.
O empreendedor José Roberto Campanelli, fundador da franquia Mary Help, que tem 118 unidades em 49 cidades, conta que seu pior mês foi abril. “As empresas cancelaram contratos, outras mantiveram, mas pediram para não ir. Em abril, as vendas caíram por volta de 50%. Em maio, houve uma redução de 40% e, até o momento, em junho, 30% a menos”, diz, sobre a lenta retomada.
Ao observar as preocupações dos clientes, Campanelli explica que a franquia passou a estudar mais sobre a sanitização, que antes tinha demanda praticamente inexistente. “Nós passamos a oferecer o serviço em duas unidades como forma de teste. Com o tempo, aderimos para outras e, desde então, ele passou a ter o mesmo nível de demandas das diárias.”
Confira matéria na íntegra publicada no Jornal Cruzeiro do Sul através do link https://www.jornalcruzeiro.com.br/economia/setor-de-limpeza-ve-alivio-na-crise/